"Um dia todos nós vamos para a solidão de um túmulo. Uma criança de um dia de vida já é suficientemente velha para morrer.
A morte é a derrota da medicina. Todavia, apesar das limitações da ciência, devemos usar todas as nossas habilidades não apenas para prolongar a vida, mas para fazer dessa breve existência uma experiência inesquecível.
Os fisioterapeutas devem ser pessoas de rara sensibilidade, artesãos das emoções, profissionais capazes de enxergar as angústias, as ansiedades e as lágrimas por trás dos sintomas.
Caso contrário, tratarão de órgãos e não de seres humanos.
Acima de tudo, os fisioterapeutas, bem como todo profissional que cuida da saúde humana, devem ser vendedores de sonhos.
Pois, se conseguirmos fazer nossos pacientes sonharem ainda que seja com mais um dia de vida ou com uma nova maneira de ver suas perdas, teremos encontrado um tesouro que reis não conquistaram..."
terça-feira, 30 de setembro de 2008
Discurso de Patch Adams no Conselho Médico
Trecho retirado do filme "Patch Adams - O Amor é Contagioso" estrelado por Robim Willians; este filme é baseado na história real de Hunter "Patch" Adams. Há mais de 15 anos, Patch defende a teoria de que, para a cura de doentes, deve existir mais contato humano entre pacientes e médicos. O filme conta sua tragetória na faculdade de medicina, onde foi muito criticado por seus métodos.
Um ótimo filme com uma brilhante interpretação.
O trecho a seguir é dito por Patch durante seu julgamento no Conselho de Medicina
"Que tem a morte de errado?
Por que temos esse medo mortal?
Por que não tratamos a morte
com humanidade, dignidade, decência e até com humor?
A morte não é o inimigo.
Se quiserem enfrentar um mal,
enfrentem o mal da indiferença."
(...)
“Todo ser humano
causa impacto nos outros.
Por que evitar a relação entre
paciente e médico?
O que ensinam está errado.
A missão do médico deve ser
não apenas de evitar a morte...
mas melhorar a qualidade de vida.
Tratando o mal, se ganha ou se perde.
Tratando o indivíduo,
garanto que vão ganhar, independente do desfecho.
A sala está cheia
de estudantes de medicina.
Não se deixem anestesiar pelo milagre da vida.
Sempre se extasiem pela glória do corpo humano.
Concentrem-se nisso,
não em procurar notas...
que não indicam o tipo
de médicos que serão.
Não esperem demais para
recuperar a humanidade.
Aprendam a entrevistar.
A falar com estranhos.
Com amigos, “enganos”, com todos!
Cultivem amizades com essas
pessoas incríveis, as enfermeiras.
Cuidam de pessoas dia após dia.
Têm muito que ensinar,
bem como os professores, que não têm o coração gelado.
Aprendam a ter compaixão.
Quero ser médico
de todo meu coração.
Queria ser médico
para ajudar o próximo.
Por causa disso, perdi tudo.
Mas também ganhei tudo.
Compartilhei das vidas de pacientes
e pessoal do hospital.
Rimos e choramos juntos.
Quero dedicar a vida a isso.
E hoje, seja qual for sua decisão,
juro por Deus que vou chegar a ser
o melhor médico de todo o mundo.
Podem impedir que eu me forme.
Podem me negar o título
e a bata branca.
Mas não podem dominar meu
espírito nem evitar que aprenda.
Não podem me impedir de estudar.
Portanto, têm uma escolha. Podem
me ter como um colega apaixonado...
ou como um intruso,
mais ainda inquebrantável.
Seja como for,
ainda vou ser um espinho.
Mas prometo, vou ser um espinho
que não podem arrancar."
Um ótimo filme com uma brilhante interpretação.
O trecho a seguir é dito por Patch durante seu julgamento no Conselho de Medicina
"Que tem a morte de errado?
Por que temos esse medo mortal?
Por que não tratamos a morte
com humanidade, dignidade, decência e até com humor?
A morte não é o inimigo.
Se quiserem enfrentar um mal,
enfrentem o mal da indiferença."
(...)
“Todo ser humano
causa impacto nos outros.
Por que evitar a relação entre
paciente e médico?
O que ensinam está errado.
A missão do médico deve ser
não apenas de evitar a morte...
mas melhorar a qualidade de vida.
Tratando o mal, se ganha ou se perde.
Tratando o indivíduo,
garanto que vão ganhar, independente do desfecho.
A sala está cheia
de estudantes de medicina.
Não se deixem anestesiar pelo milagre da vida.
Sempre se extasiem pela glória do corpo humano.
Concentrem-se nisso,
não em procurar notas...
que não indicam o tipo
de médicos que serão.
Não esperem demais para
recuperar a humanidade.
Aprendam a entrevistar.
A falar com estranhos.
Com amigos, “enganos”, com todos!
Cultivem amizades com essas
pessoas incríveis, as enfermeiras.
Cuidam de pessoas dia após dia.
Têm muito que ensinar,
bem como os professores, que não têm o coração gelado.
Aprendam a ter compaixão.
Quero ser médico
de todo meu coração.
Queria ser médico
para ajudar o próximo.
Por causa disso, perdi tudo.
Mas também ganhei tudo.
Compartilhei das vidas de pacientes
e pessoal do hospital.
Rimos e choramos juntos.
Quero dedicar a vida a isso.
E hoje, seja qual for sua decisão,
juro por Deus que vou chegar a ser
o melhor médico de todo o mundo.
Podem impedir que eu me forme.
Podem me negar o título
e a bata branca.
Mas não podem dominar meu
espírito nem evitar que aprenda.
Não podem me impedir de estudar.
Portanto, têm uma escolha. Podem
me ter como um colega apaixonado...
ou como um intruso,
mais ainda inquebrantável.
Seja como for,
ainda vou ser um espinho.
Mas prometo, vou ser um espinho
que não podem arrancar."
terça-feira, 17 de junho de 2008
Há certas horas, em que não precisamos de um Amor...
Não precisamos da paixão desmedida...
Não queremos beijo na boca...
E nem corpos a se encontrar na maciez de uma cama...
Há certas horas, que só queremos a mão no ombro, o abraço apertado ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado...
Sem nada dizer...
Há certas horas, quando sentimos que estamos pra chorar, que desejamos uma presença amiga, a nos ouvir paciente, a brincar com a gente, a nos fazer sorrir...
Alguém que ria de nossas piadas sem graça...
Que ache nossas tristezas as maiores do mundo...
Que nos teça elogios sem fim...
E que apesar de todas essas mentiras úteis, nos seja de uma sinceridade inquestionável...
Que nos mande calar a boca ou nos evite um gesto impensado...
Alguém que nos possa dizer:
Acho que você está errado, mas estou do seu lado...
Ou alguém que apenas diga:
Sou seu amor! E estou Aqui!
William shakespeare
Não precisamos da paixão desmedida...
Não queremos beijo na boca...
E nem corpos a se encontrar na maciez de uma cama...
Há certas horas, que só queremos a mão no ombro, o abraço apertado ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado...
Sem nada dizer...
Há certas horas, quando sentimos que estamos pra chorar, que desejamos uma presença amiga, a nos ouvir paciente, a brincar com a gente, a nos fazer sorrir...
Alguém que ria de nossas piadas sem graça...
Que ache nossas tristezas as maiores do mundo...
Que nos teça elogios sem fim...
E que apesar de todas essas mentiras úteis, nos seja de uma sinceridade inquestionável...
Que nos mande calar a boca ou nos evite um gesto impensado...
Alguém que nos possa dizer:
Acho que você está errado, mas estou do seu lado...
Ou alguém que apenas diga:
Sou seu amor! E estou Aqui!
William shakespeare
terça-feira, 3 de junho de 2008
coisas para se fazer antes dos 30 anos
Beber uma garrafa de tequila
Transar com um dos seus melhores amigos
Encontrar com alguém da net
Fazer uma tatoo
Subir em um palco e dançar loucamente
Fugir de casa
Pular de bumg jump
Matar aula pra ir no buteco
Passear sem calcinha (cueca)
Agarrar seu amor platônico
Fingir ser estrangeiro e falar um idioma que não existe
Ficar com alguém 10 anos mais velho que vc
Sair de casa na sexta a noite e voltar na segunda de manha
Dormir com a roupa que saiu dps de um porre
Ir a praia de nudismo
Roubar o namorado de alguém
Ir pra escola bêbada
Se apaixonar a 1ª vista
Sair com o melhor amigo do seu ex
Pintar o cabelo de uma cor absurda
Chorar vendo um desenho
Ir parar na delegacia
Beber ate ter amnésia alcoólica
Aprender a tocar algum instrumento
Beijar um passante
Ir numa formatura de short e chinelo
Pegar carona com desconhecido
Ir pra balada de ônibus
Entrar de bico numa festa
Pegar vários na mesma noite
Sacanear um desconhecido
Compor uma musica
Pegar um medico no consultório
Ir numa rave
Participar de um protesto
Fazer uma festa em um motel
Cantar alto no ônibus
Dizer eu te amo pra um desconhecido
Visitar um puteiro
Passar uma semana a base de sorvete e chocolate
Plantar uma árvore
Ir numa boate gay
Ficar com alguém e esquecer o nome dele
Dormir 5 e acordar 6 pra trabalhar
Parar no hospital pq bebeu demais
Nadar na praia pelada
Morar sozinha
Gravar um cd
Encontrar um ídolo
Pegar a mochila e sair por ai
Escrever um livro
Transar com um dos seus melhores amigos
Encontrar com alguém da net
Fazer uma tatoo
Subir em um palco e dançar loucamente
Fugir de casa
Pular de bumg jump
Matar aula pra ir no buteco
Passear sem calcinha (cueca)
Agarrar seu amor platônico
Fingir ser estrangeiro e falar um idioma que não existe
Ficar com alguém 10 anos mais velho que vc
Sair de casa na sexta a noite e voltar na segunda de manha
Dormir com a roupa que saiu dps de um porre
Ir a praia de nudismo
Roubar o namorado de alguém
Ir pra escola bêbada
Se apaixonar a 1ª vista
Sair com o melhor amigo do seu ex
Pintar o cabelo de uma cor absurda
Chorar vendo um desenho
Ir parar na delegacia
Beber ate ter amnésia alcoólica
Aprender a tocar algum instrumento
Beijar um passante
Ir numa formatura de short e chinelo
Pegar carona com desconhecido
Ir pra balada de ônibus
Entrar de bico numa festa
Pegar vários na mesma noite
Sacanear um desconhecido
Compor uma musica
Pegar um medico no consultório
Ir numa rave
Participar de um protesto
Fazer uma festa em um motel
Cantar alto no ônibus
Dizer eu te amo pra um desconhecido
Visitar um puteiro
Passar uma semana a base de sorvete e chocolate
Plantar uma árvore
Ir numa boate gay
Ficar com alguém e esquecer o nome dele
Dormir 5 e acordar 6 pra trabalhar
Parar no hospital pq bebeu demais
Nadar na praia pelada
Morar sozinha
Gravar um cd
Encontrar um ídolo
Pegar a mochila e sair por ai
Escrever um livro
sexta-feira, 25 de abril de 2008
Porque os cães não vivem tanto quanto as pessoas?
“Sou veterinário, e fui chamado para examinar um cão da raça Wolfhound Irlandês, chamado Belker.
Os proprietários do animal, Ron, sua esposa Lisa, e seu garotinho Shane, eram todos muito ligados a Belker e esperavam por um milagre.
Examinei Belker e descobri que ele estava morrendo de câncer. Eu disse à família que não haveria milagres no caso de Belker, e me ofereci para proceder a eutanásia para o velho cão em sua casa
Enquanto fazíamos os arranjos, Ron e Lisa me contaram que estavam pensando se não seria bom deixar que Shane, de quatro anos de idade, observasse o procedimento. Eles achavam que Shane poderia aprender algo da experiência.
No dia seguinte, eu senti o familiar “aperto na garganta” enquanto a família de Belker o rodeava.
Shane, o menino, parecia tão calmo, acariciando o velho cão pela última vez, que eu imaginei se ele entendia o que estava se passando.
Dentro de poucos minutos, Belker foi-se, pacificamente. O garotinho parecia aceitar a transição de Belker, sem dificuldade ou confusão.
Nós nos sentamos juntos, um pouco após a morte de Belker, pensando alto sobre o triste fato da vida dos animais serem mais curtas que as dos seres humanos.
Shane, que tinha estado escutando silenciosamente, disse: "Eu sei porque."
Abismados, nós nos voltamos para ele. O que saiu de sua boca, assombrou. Eu nunca ouvira uma explicação mais reconfortante.
Ele disse:- "As pessoas nascem para que possam aprender a ter uma boa vida, como amar todo mundo todo o tempo e ser bom, certo?"
o garoto de quatro anos continuou... "Bem, cães já nascem sabendo como fazer isto, portanto não precisam ficar por tanto tempo."
Os proprietários do animal, Ron, sua esposa Lisa, e seu garotinho Shane, eram todos muito ligados a Belker e esperavam por um milagre.
Examinei Belker e descobri que ele estava morrendo de câncer. Eu disse à família que não haveria milagres no caso de Belker, e me ofereci para proceder a eutanásia para o velho cão em sua casa
Enquanto fazíamos os arranjos, Ron e Lisa me contaram que estavam pensando se não seria bom deixar que Shane, de quatro anos de idade, observasse o procedimento. Eles achavam que Shane poderia aprender algo da experiência.
No dia seguinte, eu senti o familiar “aperto na garganta” enquanto a família de Belker o rodeava.
Shane, o menino, parecia tão calmo, acariciando o velho cão pela última vez, que eu imaginei se ele entendia o que estava se passando.
Dentro de poucos minutos, Belker foi-se, pacificamente. O garotinho parecia aceitar a transição de Belker, sem dificuldade ou confusão.
Nós nos sentamos juntos, um pouco após a morte de Belker, pensando alto sobre o triste fato da vida dos animais serem mais curtas que as dos seres humanos.
Shane, que tinha estado escutando silenciosamente, disse: "Eu sei porque."
Abismados, nós nos voltamos para ele. O que saiu de sua boca, assombrou. Eu nunca ouvira uma explicação mais reconfortante.
Ele disse:- "As pessoas nascem para que possam aprender a ter uma boa vida, como amar todo mundo todo o tempo e ser bom, certo?"
o garoto de quatro anos continuou... "Bem, cães já nascem sabendo como fazer isto, portanto não precisam ficar por tanto tempo."
terça-feira, 1 de abril de 2008
Dificuldades da vida...

É... pois é... é deficiu ser muié... muié tem TPM, vevi di regime, se é moça é baranga, se não é moça é bisca, se num pega várius é lésbica, se paga várius é vagaba, se liga para o homi é neurótica, si num liga tá traindo... bão mesmo é ser homi... oia ai!
1. Uma viagem de 05 dias requer apenas uma mochila.
2. Conversas telefônicas acabam em 30 segundos ou menos.
3. Nada de filas para o banheiro.
4. Todos seus orgasmos são verdadeiros.
5. Fazer sexo não o deixa preocupado com a reputação
6. Se tem 34 anos e é solteiro, ninguém liga.
7. Chocolate é um alimento como qualquer outro.
8. Consegue estacionar em vagas que têm menos de 2.5 vezes o comprimento
do carro.
9. Os mecânicos lhe dizem a verdade.
10. Está se lixando se alguém percebe ou não que cortou o cabelo
11. O mundo é seu mictório.
12. Não depende do seu cônjuge para programar videocassete, configurar
programas, abrir vinho, trocar pneu, etc.
13. Cera quente e suas partes íntimas estão sempre a uma distância respeitável.
14. Cabelos brancos e rugas somam charme.
15. Ninguém fica olhando para seu peito enquanto conversa.
16. Pode comprar camisinhas sem que o balconista faça aquela cara de
"visão de raios-X".
17. Não tem que dispensar uma oportunidade de fazer sexo.
18. Filmes pornô são projetados especificamente para SUA mente.
19. Não tem que se lembrar dos aniversários de casamento e nascimento
de todo mundo.
20. Ter antipatia por ela não o impede de fazer sexo com ela.
21. Se vai em algum lugar e uma outra pessoa usa a mesma roupa que você,
nenhum dos dois repara nisso.
22. A felicidade absoluta pode ser alcançada simplesmente com uma latinha
bem gelada.
23. Pode trabalhar sem preocupações de ser assediado sexualmente.
24. Pode fazer xixi em qualquer banheiro do mundo sem necessariamente
ter que encostar em coisa alguma que não seja sua.
25. Não tem TPM.
sexta-feira, 21 de março de 2008
A TRISTEZA DOS ORIXÁS
O nome do blog é "Comédia da vida real" mas este texto nada tem de comédia... tem uma linda mensagem, espero que todos possam percebe-la e desfrutar da sua beleza e verdade.
Foi, não há muito tempo atrás, que essa história aconteceu. Contada aqui de uma forma romanceada, mas que trás em sua essência, uma verdadeira mensagem para os umbandistas…
Ela começa em uma noite escura e assustadora, daquelas de arrepiar os pelos do corpo. Realmente o Sol tinha se escondido nesse dia, e a Lua, tímida, teimava em não iluminar com seus encantadores raios, brilhosos como fios de prata, a morada dos Orixás. Nessa estranha noite, Ogum, o Orixá das “guerras”, saiu do alto ponto onde guarda todos os caminhos e dirigiu – se ao mar. Lá chegando, as sereias começaram a cantar e os seres aquáticos agitaram – se. Todos adoravam Ogum, ele era tão forte e corajoso. Iemanjá que em nele um filho querido, logo abriu um sorriso, aqueles de mãe “coruja” quando revê um filho que há tempos partiu de sua casa, mas nunca de sua eterna morada dentro do coração:_Ah Ogum, que saudade, já faz tanto tempo! Você podia vir visitar mais vezes sua mãe, não é mesmo? _ ralhou Iemanjá, com aquele tom típico de contrariedade.
_Desculpe, sabe, ando meio ocupado
_ Respondeu um triste Ogum.
_Mas, o que aconteceu? Sinto que estás triste.
_É, vim até aqui para “desabafar” com você “mãezinha”. Estou cansado! Estou cansado de muitas coisas que os encarnados fazem em meu nome. Estou cansado com o que eles fazem com a “espada da Lei” que julgam carregar. Estou cansado de tanta demanda. Estou muito mais cansado das “supostas” demandas, que apenas existem dentro do íntimo de cada um deles… Estou cansado…
Ogum retirou seu elmo, e por de trás de seu bonito capacete, um rosto belo e de traços fortes pôde ser visto. Ele chorava. Chorava uma dor que carregava há tempos. Chorava por ser tão mal compreendido pelos filhos de Umbanda. Chorava por ninguém entender, que se ele era daquele jeito, protetor e austero, era porque em seu peito a chama da compaixão brilhava. E, se existe um Orixá leal, fiel e companheiro, esse Orixá é Ogum. Ele daria a própria Vida, por cada pessoa da humanidade, não apenas pelos filhos de fé
Não! Ogum amava a humanidade, amava a Vida. Mas infelizmente suas atribuições não eram realmente entendidas. As pessoas não viam em sua espada, a força que corta as trevas do ego, e logo a transformavam em um instrumento de guerra. Não vinham nele a potência e a força de vencer os abismos profundos, que criam verdadeiros vales de trevas na alma de todos. Não vinham em sua lança, à direção que aponta para o autoconhecimento, para iluminação interna e eterna. Não! Infelizmente ele era entendido como o “Orixá da Guerra”, um homem impiedoso que utiliza–se de sua espada para resolver qualquer situação.
E logo, inspirados por isso, lá iam os filhos de fé esquecer os trabalhos de assistência a espíritos sofredores, a almas perdidas entre mundos, aos trabalhos de cura, esqueciam do amor e da compaixão, sentimentos básicos em qualquer trabalho espiritual, para apenas realizaram “quebras e cortes” de demandas, muitas das quais nem mesmo existem, ou quando existem, muitas vezes são apenas reflexos do próprio estado de espírito de cada um. E mais, normalmente, tudo isso torna–se uma guerra de vaidade, um show “pirotécnico” de forças ocultas. Muita “espada”, muito “tridente”, muitas “armas”, pouco coração, pensamento elevado e crescimento espiritual. Isso magoava Ogum. Como magoava:
_Ah, filhos de Umbanda, por que vocês esquecem que Umbanda é pura e simplesmente amor e caridade? A minha espada sempre protege o justo, o correto, aquele que trabalha pela luz, fiando seu coração em Olorum. Por que esquecem que a Espada da Lei só pode ser manuseada pela mão direita do amor, insistindo em empunhá-la com a mão esquerda da soberba, do poder transitório, da ira, da ilusão, transformando–a em apenas mais uma espada semeadora de tormentos e destruição.
Então, Ogum começou a retirar sua armadura, que representava a proteção e firmeza no caminho espiritual que esse Orixá traz para nossa vida. E totalmente nu ficou frente à Iemanjá. Cravou sua espada no solo. Não queria mais lutar, não daquele jeito. Estava cansado…
Logo um estrondo foi ouvido e o querido, mas também temido Tatá Omulu apareceu. E por incrível que pareça o mesmo aconteceu. Ele não agüentava mais ser visto como uma divindade da peste e da magia negativa. Não entendia como ele, o guardião da Vida podia ser invocado para atentar contra Ela. Magoava–se por sua falange da morte, que é o princípio que a tudo destrói, para que então a mudança e a renovação aconteçam ser tão temida e mal compreendida pelos homens. Ele também deixou sua Falange aos pés de Iemanjá, e retirou seu manto escuro como a noite. Logo via–se o mais lindo dos Orixás, aquele que usa uma cobertura para não cegar os seus filhos com a imensa luz de amor e paz que se irradia de todo seu ser. A luz que cura, a luz que pacifica aquela que recolhe todas as almas que se perderam na senda do Criador. Infelizmente os filhos de fé esquecem disso…
Mas o mais incrível estava por acontecer. Uma tempestade começou a desabar aumentando ainda mais o aspecto incrível e tenebroso daquela estranha noite. E todos os outros Orixás começaram a aparecer, para logo, começarem também a despir suas vestimentas sagradas, além de deixarem ao pé de Iemanjá suas armas e ferramentas simbólicas. Faziam isso em respeito a Ogum e Omulu, dois Orixás muito mal compreendidos pelos umbandistas. Faziam isso por si próprios. Iansã queria que as pessoas entendessem que seus ventos sagrados são o sopro de Olorum, que espalha as sementes de luz do seu amor. Oxossi queria ser reverenciado como aquele que, com flechas douradas de conhecimento, rasga as trevas da ignorância. Egunitá apagou seu fogo encantador, afinal, ninguém se lembrava da chama que intensifica a fé e a espiritualidade. Apenas daquele que devora e destrói. Os vícios dos outros, é claro. Um a um, todos foram despindo–se e pensando quanto os filhos de Umbanda compreendiam erroneamente os Orixás. Iemanjá, totalmente surpresa e sem reação, não sabia o que fazer. Foi quando uma irônica gargalhada cortou o ambiente. Era Exu.
O controvertido Orixá das encruzilhadas, o mensageiro, o guardião, também chegava para a reunião, acompanhado de Pombagira, sua companheira eterna de jornada. Mas os dois estavam muito diferentes de como normalmente apresentam–se. Andavam curvados, como que segurando um grande peso nas costas. Tinham na face, a expressão do cansaço. Mas, mesmo assim, gargalhavam muito. Eles nunca perdiam o senso de humor!E os dois também repetiram aquilo que todos os Orixás foram fazer na casa de Iemanjá. Despiram–se de tudo. Exu e Pombagira, sem dúvida, eram os que mais razões tinham de ali estarem. Inúmeros eram os absurdos cometidos por encarnados em nome deles. Sem contar o preconceito, que o próprio umbandista ajudou a criar, dentro da sociedade, associando–o a figura do Diabo:
_ Hahaha, lamentável essa situação, hahaha, lamentável!
_ Exu chorava, mas Exu continuava a sorrir. Essa era a natureza desse querido Orixá. Iemanjá estava desesperada! Estavam todos lá, pedindo a ela um conforto. Mas nem mesmo a encantadora Rainha do Mar sabia o que fazer:
Espere! _ pensou Iemanjá!_ Oxalá, Oxalá não está aqui! Ele com certeza saberá como resolver essa situação. E logo Iemanjá colocou–se em oração, pedindo a presença daquele que é o Rei entre os Orixás. Oxalá apresentou–se na frente de todos. Trazia seu opaxorô, o cajado que sustenta o mundo. Cravou ele na Terra, ao lado da espada de Ogum. Também despiu – se de sua roupa sagrada, pra igualar–se a todos, e sua voz ecoou pelos quatro cantos do Orun:
_ Olorum manda uma mensagem a todos vocês meus irmãos queridos! Ele diz para que não desanimem, pois, se poucos realmente os compreendem, aqueles que assim o fazem, não medem esforços para disseminar essas verdades divinas. Fechem os olhos e vejam, que mesmo com muita tolice e bobagem relacionada e feita em nossos nomes, muita luz e amor também está sendo semeado, regado e colhido, por mãos de sérios e puros trabalhadores nesse às vezes triste, mas abençoado planeta Terra.
Esses verdadeiros filhos de fé que lutam por uma Umbanda séria, sem os absurdos que por aí acontecem. Esses que muito além de “apenas” prestarem o socorro espiritual, plantam as sementes do amor dentro do coração de milhares de pessoas.
Esses que passam por cima das dificuldades materiais, e das pressões espirituais, realizando um trabalho magnífico, atendendo milhares na matéria, mas também, milhões no astral, construindo verdadeiras “bases de luz” na crosta, onde a espiritualidade e religiosidade verdadeira irão manifestar-se. Esses que realmente nos compreendem e buscam – nos dentro do coração espiritual, pois é lá que o verdadeiro Orun reside e existe. Esses incríveis filhos de umbanda, que não colocam as responsabilidades da vida deles em nossas costas, mas sim, entendem que tudo depende exclusivamente deles mesmos. Esses fantásticos trabalhadores anônimos, soltos pelo Brasil, que honram e enchem a Umbanda de alegria, fazendo a filhinha mais nova de Olorum brilhar e sorrir…
Quando Oxalá calou – se os Orixás estavam mudados. Todos eles tinham suas esperanças recuperadas, realmente viram que se poucos os compreendiam grande era o trabalho que estava sendo realizado, e talvez, daqui algum tempo, muitos outros se juntariam nesse ideal. E aquilo alegrou – os tanto que todos começaram a assumir suas verdadeiras formas, que são de luzes fulgurantes e indescritíveis. E lá, do plano celeste, brilharam e derramaram–se em amor e compaixão pela humanidade.
Em Aruanda, os caboclos, pretos – velhos e crianças, o mesmo fizeram. Largaram tudo, também se despiram e manifestaram sua essência de luz, sua humildade e sabedoria comungando a benção dos Orixás. Na Terra, baianos, marinheiros, boiadeiros, ciganos e todos os povos de Umbanda, sorriam. Aquelas luzes que vinham lá do alto os saudavam e abençoavam seus abnegados e difíceis trabalhos. Uma alegria e bem–aventurança incríveis invadiram seus corações. Largaram as armas. Apenas sorriam e abraçavam – se. O alto os abençoava…
Mas, uma ação dos Orixás nunca fica limitada, pois é divina, alcançando assim, a tudo e a todos. E lá no baixo astral, aqueles guardiões e guardiãs da lei nas trevas também foram alcançados pelas luzes Deles, os Senhores do Alto. Largaram as armas, as capas, e lavaram suas sofridas almas com aquele banho de luz. Lavaram seus corações, magoados por tanta tolice dita e cometida em nome deles. Exus e Pombagiras, naquele dia foram tocados pelo amor dos Orixás, e com certeza, aquilo daria força para mais muitos milênios de lutas insaciáveis pela Luz. Miríades de espíritos foram retirados do baixo – astral, e pela vibração dos Orixás puderam ser encaminhados novamente à senda que leva ao Criador.
E na matéria toda a humanidade foi abençoada. Aos tolos que pensam que Orixás pertencem a uma única religião ou a um povo e tradição, um alerta. Os Orixás amam a humanidade inteira, e por todos olham carinhosamente. Aquela noite que tinha tudo para ser uma das mais terríveis de todos os tempos, tornou – se benção na vida de todos. Do alto ao embaixo, da esquerda até a direita, as egrégoras de paz e luz deram as mãos e comungaram daquele presente celeste, vindo diretamente do Orun, a morada celestial dos Orixás.
Vocês, filhos de Umbanda, pensem bem! Não transformem a Umbanda em um campo de guerra, onde os Orixás são vistos como “armas” para vocês acertarem suas contas terrenas. Muito menos se esqueçam do amor e compaixão, chaves de acesso ao mistério de qualquer um deles. Umbanda é simples, é puro sentimento, alegria e razão. Lembrem – se disso. E quanto a todos aqueles, que lutam por uma Umbanda séria, esclarecida e verdadeira, independente da linha seguida, lembrem – se das palavras de Oxalá ditas linhas acima. Não desanimem com aqueles que vos criticam, não fraquejem por aqueles que não têm olhos para ver o brilho da verdadeira espiritualidade. Lembrem–se que vocês também inspiram e enchem os Orixás de alegria e esperança. A todos, que lutam pela Umbanda nessa Terra de Orixás, esse texto é dedicado. Honrem – los.
Sejam luz, assim como Eles! Exe ê o babá.
Autoria Espiritual: Vovó Maria Conga
Transcritor: Humilde e desconhecido
Local: Algum terreiro da Bahia
Foi, não há muito tempo atrás, que essa história aconteceu. Contada aqui de uma forma romanceada, mas que trás em sua essência, uma verdadeira mensagem para os umbandistas…
Ela começa em uma noite escura e assustadora, daquelas de arrepiar os pelos do corpo. Realmente o Sol tinha se escondido nesse dia, e a Lua, tímida, teimava em não iluminar com seus encantadores raios, brilhosos como fios de prata, a morada dos Orixás. Nessa estranha noite, Ogum, o Orixá das “guerras”, saiu do alto ponto onde guarda todos os caminhos e dirigiu – se ao mar. Lá chegando, as sereias começaram a cantar e os seres aquáticos agitaram – se. Todos adoravam Ogum, ele era tão forte e corajoso. Iemanjá que em nele um filho querido, logo abriu um sorriso, aqueles de mãe “coruja” quando revê um filho que há tempos partiu de sua casa, mas nunca de sua eterna morada dentro do coração:_Ah Ogum, que saudade, já faz tanto tempo! Você podia vir visitar mais vezes sua mãe, não é mesmo? _ ralhou Iemanjá, com aquele tom típico de contrariedade.
_Desculpe, sabe, ando meio ocupado
_ Respondeu um triste Ogum.
_Mas, o que aconteceu? Sinto que estás triste.
_É, vim até aqui para “desabafar” com você “mãezinha”. Estou cansado! Estou cansado de muitas coisas que os encarnados fazem em meu nome. Estou cansado com o que eles fazem com a “espada da Lei” que julgam carregar. Estou cansado de tanta demanda. Estou muito mais cansado das “supostas” demandas, que apenas existem dentro do íntimo de cada um deles… Estou cansado…
Ogum retirou seu elmo, e por de trás de seu bonito capacete, um rosto belo e de traços fortes pôde ser visto. Ele chorava. Chorava uma dor que carregava há tempos. Chorava por ser tão mal compreendido pelos filhos de Umbanda. Chorava por ninguém entender, que se ele era daquele jeito, protetor e austero, era porque em seu peito a chama da compaixão brilhava. E, se existe um Orixá leal, fiel e companheiro, esse Orixá é Ogum. Ele daria a própria Vida, por cada pessoa da humanidade, não apenas pelos filhos de fé
Não! Ogum amava a humanidade, amava a Vida. Mas infelizmente suas atribuições não eram realmente entendidas. As pessoas não viam em sua espada, a força que corta as trevas do ego, e logo a transformavam em um instrumento de guerra. Não vinham nele a potência e a força de vencer os abismos profundos, que criam verdadeiros vales de trevas na alma de todos. Não vinham em sua lança, à direção que aponta para o autoconhecimento, para iluminação interna e eterna. Não! Infelizmente ele era entendido como o “Orixá da Guerra”, um homem impiedoso que utiliza–se de sua espada para resolver qualquer situação.
E logo, inspirados por isso, lá iam os filhos de fé esquecer os trabalhos de assistência a espíritos sofredores, a almas perdidas entre mundos, aos trabalhos de cura, esqueciam do amor e da compaixão, sentimentos básicos em qualquer trabalho espiritual, para apenas realizaram “quebras e cortes” de demandas, muitas das quais nem mesmo existem, ou quando existem, muitas vezes são apenas reflexos do próprio estado de espírito de cada um. E mais, normalmente, tudo isso torna–se uma guerra de vaidade, um show “pirotécnico” de forças ocultas. Muita “espada”, muito “tridente”, muitas “armas”, pouco coração, pensamento elevado e crescimento espiritual. Isso magoava Ogum. Como magoava:
_Ah, filhos de Umbanda, por que vocês esquecem que Umbanda é pura e simplesmente amor e caridade? A minha espada sempre protege o justo, o correto, aquele que trabalha pela luz, fiando seu coração em Olorum. Por que esquecem que a Espada da Lei só pode ser manuseada pela mão direita do amor, insistindo em empunhá-la com a mão esquerda da soberba, do poder transitório, da ira, da ilusão, transformando–a em apenas mais uma espada semeadora de tormentos e destruição.
Então, Ogum começou a retirar sua armadura, que representava a proteção e firmeza no caminho espiritual que esse Orixá traz para nossa vida. E totalmente nu ficou frente à Iemanjá. Cravou sua espada no solo. Não queria mais lutar, não daquele jeito. Estava cansado…
Logo um estrondo foi ouvido e o querido, mas também temido Tatá Omulu apareceu. E por incrível que pareça o mesmo aconteceu. Ele não agüentava mais ser visto como uma divindade da peste e da magia negativa. Não entendia como ele, o guardião da Vida podia ser invocado para atentar contra Ela. Magoava–se por sua falange da morte, que é o princípio que a tudo destrói, para que então a mudança e a renovação aconteçam ser tão temida e mal compreendida pelos homens. Ele também deixou sua Falange aos pés de Iemanjá, e retirou seu manto escuro como a noite. Logo via–se o mais lindo dos Orixás, aquele que usa uma cobertura para não cegar os seus filhos com a imensa luz de amor e paz que se irradia de todo seu ser. A luz que cura, a luz que pacifica aquela que recolhe todas as almas que se perderam na senda do Criador. Infelizmente os filhos de fé esquecem disso…
Mas o mais incrível estava por acontecer. Uma tempestade começou a desabar aumentando ainda mais o aspecto incrível e tenebroso daquela estranha noite. E todos os outros Orixás começaram a aparecer, para logo, começarem também a despir suas vestimentas sagradas, além de deixarem ao pé de Iemanjá suas armas e ferramentas simbólicas. Faziam isso em respeito a Ogum e Omulu, dois Orixás muito mal compreendidos pelos umbandistas. Faziam isso por si próprios. Iansã queria que as pessoas entendessem que seus ventos sagrados são o sopro de Olorum, que espalha as sementes de luz do seu amor. Oxossi queria ser reverenciado como aquele que, com flechas douradas de conhecimento, rasga as trevas da ignorância. Egunitá apagou seu fogo encantador, afinal, ninguém se lembrava da chama que intensifica a fé e a espiritualidade. Apenas daquele que devora e destrói. Os vícios dos outros, é claro. Um a um, todos foram despindo–se e pensando quanto os filhos de Umbanda compreendiam erroneamente os Orixás. Iemanjá, totalmente surpresa e sem reação, não sabia o que fazer. Foi quando uma irônica gargalhada cortou o ambiente. Era Exu.
O controvertido Orixá das encruzilhadas, o mensageiro, o guardião, também chegava para a reunião, acompanhado de Pombagira, sua companheira eterna de jornada. Mas os dois estavam muito diferentes de como normalmente apresentam–se. Andavam curvados, como que segurando um grande peso nas costas. Tinham na face, a expressão do cansaço. Mas, mesmo assim, gargalhavam muito. Eles nunca perdiam o senso de humor!E os dois também repetiram aquilo que todos os Orixás foram fazer na casa de Iemanjá. Despiram–se de tudo. Exu e Pombagira, sem dúvida, eram os que mais razões tinham de ali estarem. Inúmeros eram os absurdos cometidos por encarnados em nome deles. Sem contar o preconceito, que o próprio umbandista ajudou a criar, dentro da sociedade, associando–o a figura do Diabo:
_ Hahaha, lamentável essa situação, hahaha, lamentável!
_ Exu chorava, mas Exu continuava a sorrir. Essa era a natureza desse querido Orixá. Iemanjá estava desesperada! Estavam todos lá, pedindo a ela um conforto. Mas nem mesmo a encantadora Rainha do Mar sabia o que fazer:
Espere! _ pensou Iemanjá!_ Oxalá, Oxalá não está aqui! Ele com certeza saberá como resolver essa situação. E logo Iemanjá colocou–se em oração, pedindo a presença daquele que é o Rei entre os Orixás. Oxalá apresentou–se na frente de todos. Trazia seu opaxorô, o cajado que sustenta o mundo. Cravou ele na Terra, ao lado da espada de Ogum. Também despiu – se de sua roupa sagrada, pra igualar–se a todos, e sua voz ecoou pelos quatro cantos do Orun:
_ Olorum manda uma mensagem a todos vocês meus irmãos queridos! Ele diz para que não desanimem, pois, se poucos realmente os compreendem, aqueles que assim o fazem, não medem esforços para disseminar essas verdades divinas. Fechem os olhos e vejam, que mesmo com muita tolice e bobagem relacionada e feita em nossos nomes, muita luz e amor também está sendo semeado, regado e colhido, por mãos de sérios e puros trabalhadores nesse às vezes triste, mas abençoado planeta Terra.
Esses verdadeiros filhos de fé que lutam por uma Umbanda séria, sem os absurdos que por aí acontecem. Esses que muito além de “apenas” prestarem o socorro espiritual, plantam as sementes do amor dentro do coração de milhares de pessoas.
Esses que passam por cima das dificuldades materiais, e das pressões espirituais, realizando um trabalho magnífico, atendendo milhares na matéria, mas também, milhões no astral, construindo verdadeiras “bases de luz” na crosta, onde a espiritualidade e religiosidade verdadeira irão manifestar-se. Esses que realmente nos compreendem e buscam – nos dentro do coração espiritual, pois é lá que o verdadeiro Orun reside e existe. Esses incríveis filhos de umbanda, que não colocam as responsabilidades da vida deles em nossas costas, mas sim, entendem que tudo depende exclusivamente deles mesmos. Esses fantásticos trabalhadores anônimos, soltos pelo Brasil, que honram e enchem a Umbanda de alegria, fazendo a filhinha mais nova de Olorum brilhar e sorrir…
Quando Oxalá calou – se os Orixás estavam mudados. Todos eles tinham suas esperanças recuperadas, realmente viram que se poucos os compreendiam grande era o trabalho que estava sendo realizado, e talvez, daqui algum tempo, muitos outros se juntariam nesse ideal. E aquilo alegrou – os tanto que todos começaram a assumir suas verdadeiras formas, que são de luzes fulgurantes e indescritíveis. E lá, do plano celeste, brilharam e derramaram–se em amor e compaixão pela humanidade.
Em Aruanda, os caboclos, pretos – velhos e crianças, o mesmo fizeram. Largaram tudo, também se despiram e manifestaram sua essência de luz, sua humildade e sabedoria comungando a benção dos Orixás. Na Terra, baianos, marinheiros, boiadeiros, ciganos e todos os povos de Umbanda, sorriam. Aquelas luzes que vinham lá do alto os saudavam e abençoavam seus abnegados e difíceis trabalhos. Uma alegria e bem–aventurança incríveis invadiram seus corações. Largaram as armas. Apenas sorriam e abraçavam – se. O alto os abençoava…
Mas, uma ação dos Orixás nunca fica limitada, pois é divina, alcançando assim, a tudo e a todos. E lá no baixo astral, aqueles guardiões e guardiãs da lei nas trevas também foram alcançados pelas luzes Deles, os Senhores do Alto. Largaram as armas, as capas, e lavaram suas sofridas almas com aquele banho de luz. Lavaram seus corações, magoados por tanta tolice dita e cometida em nome deles. Exus e Pombagiras, naquele dia foram tocados pelo amor dos Orixás, e com certeza, aquilo daria força para mais muitos milênios de lutas insaciáveis pela Luz. Miríades de espíritos foram retirados do baixo – astral, e pela vibração dos Orixás puderam ser encaminhados novamente à senda que leva ao Criador.
E na matéria toda a humanidade foi abençoada. Aos tolos que pensam que Orixás pertencem a uma única religião ou a um povo e tradição, um alerta. Os Orixás amam a humanidade inteira, e por todos olham carinhosamente. Aquela noite que tinha tudo para ser uma das mais terríveis de todos os tempos, tornou – se benção na vida de todos. Do alto ao embaixo, da esquerda até a direita, as egrégoras de paz e luz deram as mãos e comungaram daquele presente celeste, vindo diretamente do Orun, a morada celestial dos Orixás.
Vocês, filhos de Umbanda, pensem bem! Não transformem a Umbanda em um campo de guerra, onde os Orixás são vistos como “armas” para vocês acertarem suas contas terrenas. Muito menos se esqueçam do amor e compaixão, chaves de acesso ao mistério de qualquer um deles. Umbanda é simples, é puro sentimento, alegria e razão. Lembrem – se disso. E quanto a todos aqueles, que lutam por uma Umbanda séria, esclarecida e verdadeira, independente da linha seguida, lembrem – se das palavras de Oxalá ditas linhas acima. Não desanimem com aqueles que vos criticam, não fraquejem por aqueles que não têm olhos para ver o brilho da verdadeira espiritualidade. Lembrem–se que vocês também inspiram e enchem os Orixás de alegria e esperança. A todos, que lutam pela Umbanda nessa Terra de Orixás, esse texto é dedicado. Honrem – los.
Sejam luz, assim como Eles! Exe ê o babá.
Autoria Espiritual: Vovó Maria Conga
Transcritor: Humilde e desconhecido
Local: Algum terreiro da Bahia
quarta-feira, 19 de março de 2008
Tudo que sempre precisei saber, aprendi com a minha mãe...
Minha mãe me ensinou a VALORIZAR UM SORRISO...
"ME RESPONDE DE NOVO E EU TE ARREBENTO OS DENTES!"
Minha mãe me ensinou a RETIDÃO...
"EU TE AJEITO NEM QUE SEJA NA PANCADA!"
Minha mãe me ensinou LÓGICA E HIERARQUIA...
"PORQUE EU DIGO QUE É ASSIM! PONTO FINAL! QUEM É QUE MANDA AQUI?"
Minha mãe me ensinou o que é MOTIVAÇÃO...
"CONTINUA CHORANDO QUE EU VOU TE DAR UMA RAZÃO VERDADEIRA PARA VC
CHORAR!"
Me ensinou a CONTRADIÇÃO...
" FECHA A BOCA E COME!"
Minha Mãe me ensinou sobre ANTECIPAÇÃO...
"ESPERA SÓ ATÉ SEU PAI CHEGAR EM CASA!"
Minha Mãe me ensinou sobre PACIÊNCIA...
"CALMA!... QUANDO CHEGARMOS EM CASA TU VAI VER SÓ..."
Minha Mãe me ensinou sobre RACIOCÍNIO LÓGICO...
"SE VOCÊ CAIR DESSA ÁRVORE VAI QUEBRAR O PESCOÇO E EU VOU TE DAR UMA
SURRA!"
Minha Mãe me ensinou sobre o REINO ANIMAL...
"SE VOCÊ NÃO COMER ESSAS VERDURAS, OS BICHOS DA SUA BARRIGA VÃO COMER
VOCÊ!"
Minha Mãe me ensinou sobre GENÉTICA...
"VOCÊ É IGUALZINHO AO TRASTE DO SEU PAI!"
Minha Mãe me ensinou sobre minhas RAÍZES...
"TÁ PENSANDO QUE NASCEU DE FAMÍLIA RICA É?"
Minha Mãe me ensinou sobre JUSTIÇA...
"UM DIA VOCÊ TERÁ SEUS FILHOS, E EU ESPERO ELES FAÇAM PRA VOCÊ O
MESMO QUE VOCÊ FAZ PRA MIM! AÍ VOCÊ VAI VER O QUE É BOM!"
Minha mãe me ensinou RELIGIÃO...
"É MELHOR REZAR PARA ESSA MANCHA SAIR DO TAPETE!"
Minha mãe me ensinou o BEIJO DE ESQUIMÓ...
"SE RABISCAR DE NOVO, EU ESFREGO SEU NARIZ NA PAREDE!"
Minha mãe me ensinou habilidades como VENTRILOQUIA...
"NÃO RESMUNGUE! CALA ESSA BOCA E ME DIGA POR QUE É QUE VOCÊ FEZ
ISSO?"
Minha mãe me ensinou a SER OBJETIVO...
"EU TE AJEITO NUMA PANCADA SÓ!"
Minha mãe me ensinou a ESCUTAR...
"SE VOCÊ NÃO ABAIXAR O VOLUME, EU VOU AÍ E QUEBRO ESSE RÁDIO NA SUA
CABEÇA!"
Minha mãe me ajudou na COORDENAÇÃO MOTORA...
"JUNTA AGORA ESSES BRINQUEDOS!! PEGA UM POR UM!!"
Minha mãe me ensinou os NÚMEROS...
"VOU CONTAR ATÉ DEZ. SE ESSE VASO NÃO APARECER VOCÊ LEVA UMA SURRA!"
Minha Mãe me ensinou sobre a SABEDORIA DE IDADE...
"QUANDO VOCÊ TIVER A MINHA IDADE, VOCÊ VAI ENTENDER."
"Brigadão" Mãeeee..
"ME RESPONDE DE NOVO E EU TE ARREBENTO OS DENTES!"
Minha mãe me ensinou a RETIDÃO...
"EU TE AJEITO NEM QUE SEJA NA PANCADA!"
Minha mãe me ensinou LÓGICA E HIERARQUIA...
"PORQUE EU DIGO QUE É ASSIM! PONTO FINAL! QUEM É QUE MANDA AQUI?"
Minha mãe me ensinou o que é MOTIVAÇÃO...
"CONTINUA CHORANDO QUE EU VOU TE DAR UMA RAZÃO VERDADEIRA PARA VC
CHORAR!"
Me ensinou a CONTRADIÇÃO...
" FECHA A BOCA E COME!"
Minha Mãe me ensinou sobre ANTECIPAÇÃO...
"ESPERA SÓ ATÉ SEU PAI CHEGAR EM CASA!"
Minha Mãe me ensinou sobre PACIÊNCIA...
"CALMA!... QUANDO CHEGARMOS EM CASA TU VAI VER SÓ..."
Minha Mãe me ensinou sobre RACIOCÍNIO LÓGICO...
"SE VOCÊ CAIR DESSA ÁRVORE VAI QUEBRAR O PESCOÇO E EU VOU TE DAR UMA
SURRA!"
Minha Mãe me ensinou sobre o REINO ANIMAL...
"SE VOCÊ NÃO COMER ESSAS VERDURAS, OS BICHOS DA SUA BARRIGA VÃO COMER
VOCÊ!"
Minha Mãe me ensinou sobre GENÉTICA...
"VOCÊ É IGUALZINHO AO TRASTE DO SEU PAI!"
Minha Mãe me ensinou sobre minhas RAÍZES...
"TÁ PENSANDO QUE NASCEU DE FAMÍLIA RICA É?"
Minha Mãe me ensinou sobre JUSTIÇA...
"UM DIA VOCÊ TERÁ SEUS FILHOS, E EU ESPERO ELES FAÇAM PRA VOCÊ O
MESMO QUE VOCÊ FAZ PRA MIM! AÍ VOCÊ VAI VER O QUE É BOM!"
Minha mãe me ensinou RELIGIÃO...
"É MELHOR REZAR PARA ESSA MANCHA SAIR DO TAPETE!"
Minha mãe me ensinou o BEIJO DE ESQUIMÓ...
"SE RABISCAR DE NOVO, EU ESFREGO SEU NARIZ NA PAREDE!"
Minha mãe me ensinou habilidades como VENTRILOQUIA...
"NÃO RESMUNGUE! CALA ESSA BOCA E ME DIGA POR QUE É QUE VOCÊ FEZ
ISSO?"
Minha mãe me ensinou a SER OBJETIVO...
"EU TE AJEITO NUMA PANCADA SÓ!"
Minha mãe me ensinou a ESCUTAR...
"SE VOCÊ NÃO ABAIXAR O VOLUME, EU VOU AÍ E QUEBRO ESSE RÁDIO NA SUA
CABEÇA!"
Minha mãe me ajudou na COORDENAÇÃO MOTORA...
"JUNTA AGORA ESSES BRINQUEDOS!! PEGA UM POR UM!!"
Minha mãe me ensinou os NÚMEROS...
"VOU CONTAR ATÉ DEZ. SE ESSE VASO NÃO APARECER VOCÊ LEVA UMA SURRA!"
Minha Mãe me ensinou sobre a SABEDORIA DE IDADE...
"QUANDO VOCÊ TIVER A MINHA IDADE, VOCÊ VAI ENTENDER."
"Brigadão" Mãeeee..
sexta-feira, 14 de março de 2008
ANÚNCIO DE UM VELHINHO DE PROGRAMA
Como tenho algumas horas livres, de madrugada, e precisando ganhar uns extras, resolvi ser, também, um
'velhinho de programa'.
Idoso charmoso, com lindos olhos meio verdes (cobertos com cataratas), loiro (só dos lados), Atlético (sou torcedor),
corpo malhado (pelo Vitiligo), e sarado (das doenças que já tive), um metro e noventa (sendo mais ou menos um de altura e noventa de largura).
Atendo em motéis, residências, elevadores panorâmicos, etc. Só não atendo em 'drive-in' por causa das dores na coluna.
Alegro festa de Bodas de Ouro, convenções e excursões da terceira Idade. Meço pressão, aplico injeções e troco fraldas geriátricas, tudo com o maior charme. Atendo no atacado e no varejo.
Traga suas amigas.
Maiores de sessenta e cinco, por força de lei, não pagam, mas só terão direito à horário recomendável para a saúde.
Serão concedidos descontos para grupos: quanto mais nova, maior o desconto.
Por questões de vaidade, não serão permitidas filmagens, pois, no momento,
estou precisando operar uma hérnia inguinal, meio anti-estética.
Como fetiche, posso usar touca de lã, pantufas e cachecóis coloridos.
Outra vantagem: Já tenho 'Parkinson' o que ajuda muito nas preliminares.
Total discrição, pois o 'Alzheimer' me faz esquecer tudo que fiz na noite
anterior.
Com o valor da aposentadoria desse país, não me surpreenderia encontrar um anúncio desses no Estadão de domingo!!!
'velhinho de programa'.
Idoso charmoso, com lindos olhos meio verdes (cobertos com cataratas), loiro (só dos lados), Atlético (sou torcedor),
corpo malhado (pelo Vitiligo), e sarado (das doenças que já tive), um metro e noventa (sendo mais ou menos um de altura e noventa de largura).
Atendo em motéis, residências, elevadores panorâmicos, etc. Só não atendo em 'drive-in' por causa das dores na coluna.
Alegro festa de Bodas de Ouro, convenções e excursões da terceira Idade. Meço pressão, aplico injeções e troco fraldas geriátricas, tudo com o maior charme. Atendo no atacado e no varejo.
Traga suas amigas.
Maiores de sessenta e cinco, por força de lei, não pagam, mas só terão direito à horário recomendável para a saúde.
Serão concedidos descontos para grupos: quanto mais nova, maior o desconto.
Por questões de vaidade, não serão permitidas filmagens, pois, no momento,
estou precisando operar uma hérnia inguinal, meio anti-estética.
Como fetiche, posso usar touca de lã, pantufas e cachecóis coloridos.
Outra vantagem: Já tenho 'Parkinson' o que ajuda muito nas preliminares.
Total discrição, pois o 'Alzheimer' me faz esquecer tudo que fiz na noite
anterior.
Com o valor da aposentadoria desse país, não me surpreenderia encontrar um anúncio desses no Estadão de domingo!!!
quinta-feira, 13 de março de 2008
Sexo, alma fétida & cia...
Seguindo a série de " os achados religiosos bizarros", encontrei um trecho do livro "Crime e Castigo" Autor: Edir Macedo (Igreja Universal do Reino de Deus) onde ele comenta as posições sexuais e seus pecados! Vamos aos fatos:
Posição de quatro: É uma das posições mais humilhantes para a mulher, pois ela fica prostrada como um animal enquanto seu parceiro ajoelhado a penetra. Animais são seres que não possuem espírito, então o homem que faz o cachorrinho com sua parceira fica com sua alma amaldiçoada e fétida.
Sexo Oral : O prazer de levar um órgão sexual a boca é condenado pelas leis divinas. A boca foi feita para falar e ingerir alimentos e a língua para apreciar os sabores. A mulher engolindo o sêmen não vai ter filhos. E o homem somente sentirá dores musculares na língua ao sugar a vagina de sua parceira.
Sexo Anal: O ânus é sujo, fétido e possui em suas paredes milhões de bactérias. É o esgoto propriamente dito. No esgoto só existem ratos, baratas e mendigos. A pessoa que sodomia ou é sodomizada ela se iguala a um rato pestilento. Seu espírito permanece imundo e amaldiçoado. Mas o pior é quando o ato é homossexual, pois o passaporte dessa infeliz criatura já está carimbado nos confins do inferno.
Agora, a posição mais adequada segundo a cartilha e sua devida preparação:
O homem e a mulher devem lavar suas partes com 1 litro de água corrente misturado com uma colher de vinagre e outra de sal grosso.
Após isso, a mulher deve abrir as pernas e esperar o membro enrijecido do seu parceiro para iniciar a penetração. homem após penetrar a mulher, não deve encostar seu peito nos seios dela, pois a fêmea (? fêmea?! estamos falando de humanos ou cachorros?) deve estar orando ao Senhor para que seu óvulo esteja sadio ao encontrar o espermatozóide. Depois do ato sexual, Os dois devem orar, pedindo perdão pelo prazer proibido do orgasmo.
Como penitência... O açoite com vara de bambu é aceito em forma de purificação.
Conclusões:
1. Vai faltar bambu no mundo (uma boa sugestão para quem quer abrir um novo negócio, plantação de bambu!)
2. Sexo e churrasco são quase a mesma coisa... vinagre e sal grosso...
Posição de quatro: É uma das posições mais humilhantes para a mulher, pois ela fica prostrada como um animal enquanto seu parceiro ajoelhado a penetra. Animais são seres que não possuem espírito, então o homem que faz o cachorrinho com sua parceira fica com sua alma amaldiçoada e fétida.
Sexo Oral : O prazer de levar um órgão sexual a boca é condenado pelas leis divinas. A boca foi feita para falar e ingerir alimentos e a língua para apreciar os sabores. A mulher engolindo o sêmen não vai ter filhos. E o homem somente sentirá dores musculares na língua ao sugar a vagina de sua parceira.
Sexo Anal: O ânus é sujo, fétido e possui em suas paredes milhões de bactérias. É o esgoto propriamente dito. No esgoto só existem ratos, baratas e mendigos. A pessoa que sodomia ou é sodomizada ela se iguala a um rato pestilento. Seu espírito permanece imundo e amaldiçoado. Mas o pior é quando o ato é homossexual, pois o passaporte dessa infeliz criatura já está carimbado nos confins do inferno.
Agora, a posição mais adequada segundo a cartilha e sua devida preparação:
O homem e a mulher devem lavar suas partes com 1 litro de água corrente misturado com uma colher de vinagre e outra de sal grosso.
Após isso, a mulher deve abrir as pernas e esperar o membro enrijecido do seu parceiro para iniciar a penetração. homem após penetrar a mulher, não deve encostar seu peito nos seios dela, pois a fêmea (? fêmea?! estamos falando de humanos ou cachorros?) deve estar orando ao Senhor para que seu óvulo esteja sadio ao encontrar o espermatozóide. Depois do ato sexual, Os dois devem orar, pedindo perdão pelo prazer proibido do orgasmo.
Como penitência... O açoite com vara de bambu é aceito em forma de purificação.
Conclusões:
1. Vai faltar bambu no mundo (uma boa sugestão para quem quer abrir um novo negócio, plantação de bambu!)
2. Sexo e churrasco são quase a mesma coisa... vinagre e sal grosso...
terça-feira, 11 de março de 2008
Passagem reservada para o inferno!
Estava eu passeando pela net, quando me deparo com a ilustre notícia, o Papa inventou mais quatro pecados! (como se já não tivéssemos problemas...), estes foram adicionados a lista onde outros dois que já constavam, ou seja, temos 6 novas chances de ir para o inferno!
novos pecados:
- Manipulação genética;
- Poluição ambiental;
- Uso e tráfico de drogas;
- Injustiças sociais.
Os que já constavam na lista:
- Uso exagerado da mídia (internet, televisão, rádio e jornais);
- Divulgação de conteúdo impróprio nesses meios de comunicação;
Enfim, o "Bom Velhinho" condenou a humanidade ao fogo eterno! Se você não tem nada para fazer e entra na net para distrair "inferno!"; você está naquele engarrafamento maravilhoso, sexta feira a noite, atrasado para a balada, tá com o rádio ligado "inferno!", tem blog? "inferno!"...
Pessoas que trabalham com telecomunicações, a comunidade científica, assalariados que trabalham em fábricas que poluem, todos já tem cartão V.I.P para o inferno!
Acho bom o capeta já começar as obras de ampliação do inferno, se não vai ficar parecendo o sistema penitenciário brasileiro, com superlotação!
novos pecados:
- Manipulação genética;
- Poluição ambiental;
- Uso e tráfico de drogas;
- Injustiças sociais.
Os que já constavam na lista:
- Uso exagerado da mídia (internet, televisão, rádio e jornais);
- Divulgação de conteúdo impróprio nesses meios de comunicação;
Enfim, o "Bom Velhinho" condenou a humanidade ao fogo eterno! Se você não tem nada para fazer e entra na net para distrair "inferno!"; você está naquele engarrafamento maravilhoso, sexta feira a noite, atrasado para a balada, tá com o rádio ligado "inferno!", tem blog? "inferno!"...
Pessoas que trabalham com telecomunicações, a comunidade científica, assalariados que trabalham em fábricas que poluem, todos já tem cartão V.I.P para o inferno!
Acho bom o capeta já começar as obras de ampliação do inferno, se não vai ficar parecendo o sistema penitenciário brasileiro, com superlotação!
segunda-feira, 3 de março de 2008
Não Sei Quantas Almas Tenho
Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem acabei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,
Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.
Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que segue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo : "Fui eu ?"
Deus sabe, porque o escreveu.
Fernando Pessoa
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem acabei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,
Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.
Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que segue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo : "Fui eu ?"
Deus sabe, porque o escreveu.
Fernando Pessoa
Soneto da perdida esperança
Perdi o bonde e a esperança.
Volto pálido para casa.
A rua é inútil e nenhum auto
passaria sobre meu corpo.
Vou subir a ladeira lenta
em que os caminhos se fundem.
Todos eles conduzem ao
princípio do drama e da flora.
Não sei se estou sofrendo
ou se é alguém que se diverte
por que não? na noite escassa
com um insolúvel flautim.
Entretanto há muito tempo
nós gritamos: sim! ao eterno
Carlos Drummond de Andrade
Volto pálido para casa.
A rua é inútil e nenhum auto
passaria sobre meu corpo.
Vou subir a ladeira lenta
em que os caminhos se fundem.
Todos eles conduzem ao
princípio do drama e da flora.
Não sei se estou sofrendo
ou se é alguém que se diverte
por que não? na noite escassa
com um insolúvel flautim.
Entretanto há muito tempo
nós gritamos: sim! ao eterno
Carlos Drummond de Andrade
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
Mais um de Charles Chaplin
Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia-noite.
É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.
Posso reclamar porque está chovendo... ou agradecer às águas por lavarem a poluição.
Posso ficar triste por não ter dinheiro...
ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício
Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria.... ou posso ser grato por ter nascido.
Posso reclamar por ter que ir trabalhar...
ou agradecer por ter trabalho.
Posso sentir tédio com as tarefas da casa... ou agradecer a Deus por ter um teto para morar.
Posso lamentar decepções com amigos... ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.
O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser.
E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma.
"Tudo depende só de mim."
É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.
Posso reclamar porque está chovendo... ou agradecer às águas por lavarem a poluição.
Posso ficar triste por não ter dinheiro...
ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício
Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria.... ou posso ser grato por ter nascido.
Posso reclamar por ter que ir trabalhar...
ou agradecer por ter trabalho.
Posso sentir tédio com as tarefas da casa... ou agradecer a Deus por ter um teto para morar.
Posso lamentar decepções com amigos... ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.
O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser.
E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma.
"Tudo depende só de mim."
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